segunda-feira, 11 de maio de 2009

À decadência II


Bela tradução do que eu poderia dizer sobre o fim dos meus vinte anos.
Completa-se ano que aqui escrevo, que aqui aprendo e expurgo os males. Completam-se, em breve, vinte e um anos que aqui estou.

Já escrevi que não gosto de aniversário. Por infelicidade, pouco mudou meu modo de pensar e repito:

"Os humanos são estranhos, têm cada costume esquisito que comemoram até mesmo a decadência da vida.

Escutar palavras de carinho regadas a tapinha no ombro e abraços emocionados (estes últimos após alguns litros vazios), depois, ser elogiado por tudo que você já construiu na vida (nada, no caso) e tudo que irá construir.

Saber que se estão esvaindo os melhores dias de sua vida, ou apenas que você está morrendo lentamente sem se dar conta de que não teve melhores dias, e festejar o acontecimento nunca me pareceu interessante.

Ah, esses humanos... Inventam cada circo...