Nunca antes na história do mundo se soube tanto sobre o que todos pensam, fazem, dizem. Deve ser por isso que desprezamos cada vez mais uns aos outros, seja mostrando quem somos ou aquilo que propagandeamos.
E quem outrora tinha por ensinamento que a boa educação recomendava ser mais interessante comer calado que falar de boca cheia, agora sente uma ânsia incontrolável por publicizar o alimento, seja boa ou má (mal) comida.
E quem antes apenas sorria amarelo para uma singular foto de família que seria exposta no único quadro de entrada da mais humilde residência, agora ri para o espelho umas tantas caras caricatas até que alguma imagem "reflita" o mais sincero sorriso da mais falsa felicidade que se possa demonstrar.
E esta felicidade mede-se em números curtos, idos e inteiros. E a beleza mede-se em mantra da mais galanteadora das mentiras. E a estupidez mede-se em um jogo com excesso de velhas.
E acontece que o ébrio à moda antiga, injuriado pela beleza que vem da tristeza de mais ninguém, da feiura fundamental de pernas estúpidas - porém, coxa - e do riso frouxo 'frechado' por olhar que não mente, perde-se caduco em cofre que não se pode fechar com as marcas de seu tempo, seguindo de alma aflita sob as dobras do blusão de mais alguém.
A TÍTULO DE... eleitor/eleitora.
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No mercadinho, às 7:45h, fazendo uma pequena feira pra me organizar e
seguir pro trabalho. — Mulé, tem dois anos e aquela bixiga não sai, nem
marcar o exam...
Há 3 semanas