Um dia serei eu a recordar os tempos áureos, a chorar qualquer saudade de uma lembrança há muito guardada.
Um dia serei eu a ingerir qualquer etílico nobre que me faça rir e chorar sem razão aparente, cercado daqueles que me amaram por toda uma vida.
Um dia serei eu a lamuriar a falta de saúde, a resmungar da comida que não apetece, a fazer uma falsa raiva a quem me cuida, apenas por travessura que a idade me vai permitir.
Um dia serei eu a querer o egoísmo de desistir, sem me permitir pensar nas vontades e necessidades alheias que tanto me aborrecem.
Um dia serei eu o que só fez o bem, o que só teve virtudes, o que vai deixar saudades eternas. Serei eu a ir-me embora e a fazer sofrer os que aqui ficarem.
Um dia serei eu o que representava tudo para alguém.
Alguém que não sabe se pode suportar o peso da vida sem aquela presença.
Um dia serei eu a ingerir qualquer etílico nobre que me faça rir e chorar sem razão aparente, cercado daqueles que me amaram por toda uma vida.
Um dia serei eu a lamuriar a falta de saúde, a resmungar da comida que não apetece, a fazer uma falsa raiva a quem me cuida, apenas por travessura que a idade me vai permitir.
Um dia serei eu a querer o egoísmo de desistir, sem me permitir pensar nas vontades e necessidades alheias que tanto me aborrecem.
Um dia serei eu o que só fez o bem, o que só teve virtudes, o que vai deixar saudades eternas. Serei eu a ir-me embora e a fazer sofrer os que aqui ficarem.
Um dia serei eu o que representava tudo para alguém.
Alguém que não sabe se pode suportar o peso da vida sem aquela presença.
Um comentário:
Olhem só o que eu ajudei a gerar: filosofal e poético seu texto, caba véi. Tou orgulhoso.
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