Ela contou que nunca ouviu um 'eu te amo'.
Até aí, nada anormal. Há tantos que o falam por falta do que dizer, outros tantos que omitem por economia no que sentir, que talvez não haja tantos amantes e amores.
Nunca ouviu o que tanto queria e nunca soube que amou ou era amada. É claro que, assim como para uns basta sentir, para outros há resposta nas palavras - e para alguns poucos, nos sussurros e gemidos.
Tentava explicar que não entendia o que havia de errado com ela ou o que fazia de errado com eles.
De tudo tentara e nada ouvira em troca.
Um dia entrou na loja.
Comprou um aparelho para surdez.
Gritou ao vendedor: eu te amo!
Ele simplesmente respondeu: eu também.
A TÍTULO DE... eleitor/eleitora.
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No mercadinho, às 7:45h, fazendo uma pequena feira pra me organizar e
seguir pro trabalho. — Mulé, tem dois anos e aquela bixiga não sai, nem
marcar o exam...
Há 3 semanas
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