Escrevo para contar que não conto nada, só finjo contar que conto. Nem sou bom de contas nem de contos e sempre me faço crer que um a mais é sempre mais que um a menos, desde que o a mais faça esquecer o de menos e todo o resto, ou que ao menos alivie tudo que há de mais.
O menos um não conta saldo e o mais um fica mais em conta na dívida. São sempre contas erradas e o conto sai errado, porque contar mais um é mera contagem de corpos no meu cardápio obituário.
Sigo contando involuntariamente as contas de uma vida de incontáveis contos que não serão depois contados, porque não valem nem o contador, nem o contista, nem quem os conte.
Um comentário:
Num tem quando dá um nó?
Pronto, um nó cego! cego cego cego.
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