A mídia alavanca uma vez mais a “crise de extinção da raça humana” em nome da suposta periculosidade de uma nova gripe. E por mais que soe ridículo, o porco é o bode expiatório da vez.
Já sabemos, de acordo com as últimas tendências dos modismos gripais que nos assolaram, que frango, porco ou qualquer outro animal nada podem fazer contra a mídia que lhes impinge culpa ou o mercado que lhes exclui dos frigoríficos, sendo que os coitados não passam de carne saudável destratada e esquecida pelos consumidores ignorantes de que aqueles, na panela, não transmitem doença alguma.
Grupo de risco é a palavra de (des)ordem no vocabulário dos âncoras, mundo afora. Nele se inserem crianças, idosos, gestantes, obesos e outros tantos mais facilmente passíveis de contágio pela dita cuja. Gente outrora de nariz empinado, agora cobertos por máscaras, receosos de uma pandemia incontrolável por um sistema de saúde pública incapaz de lidar com a “crise”, mas pandemia esta que se supõe controlável por remédios absurdamente caros cedidos por uma generosa multinacional farmacêutica, a “heroína” a lucrar nisso tudo.
E o que eu posso fazer? Absolutamente nada. Lavo minhas mãos. É o que os noticiários sugerem.
Já sabemos, de acordo com as últimas tendências dos modismos gripais que nos assolaram, que frango, porco ou qualquer outro animal nada podem fazer contra a mídia que lhes impinge culpa ou o mercado que lhes exclui dos frigoríficos, sendo que os coitados não passam de carne saudável destratada e esquecida pelos consumidores ignorantes de que aqueles, na panela, não transmitem doença alguma.
Grupo de risco é a palavra de (des)ordem no vocabulário dos âncoras, mundo afora. Nele se inserem crianças, idosos, gestantes, obesos e outros tantos mais facilmente passíveis de contágio pela dita cuja. Gente outrora de nariz empinado, agora cobertos por máscaras, receosos de uma pandemia incontrolável por um sistema de saúde pública incapaz de lidar com a “crise”, mas pandemia esta que se supõe controlável por remédios absurdamente caros cedidos por uma generosa multinacional farmacêutica, a “heroína” a lucrar nisso tudo.
E o que eu posso fazer? Absolutamente nada. Lavo minhas mãos. É o que os noticiários sugerem.
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