O pequeno queria porque queria saciar-se com os doces. Os pais, que insistem vez por outra em portarem-se como tais, não os permitiam na casa, muito menos na boca do pequeno.
O pequeno resolveu aproveitar-se do descuido da empregada – essas tais que os pais pagam pra fazer as vezes de pais que não se portam como tais – que estava a lavar louças (a empregada, não o pequeno, pra quem perdeu a linha de raciocínio). Meteu-se a procurar doces casa adentro – o pequeno, não a empregada.
Achou umas balinhas azuis na gaveta do criado-mudo do papai. Achou umas balinhas brancas no armário de remédios da mamãe. Achou umas balinhas coloridas debaixo do colchão do irmãozão.
Acharam o pequeno apontando para o alto (e não era com o dedo, meus amigos), quase desacordado e
As balinhas? Continuam sendo usadas pelos outros membros da família. O pequeno continua proibido, pois as balas lhe fazem mal. Dão cáries, esse tipo de coisa...
2 comentários:
Que legal, véi! Muito bacana essaí... tá lançando na área e cabeceando pro gol...
Parabéns!
kkkkk.. pobre menino ingênuo
Postar um comentário